6 Tipos de Cactos e Como Cuidar
Os tipos de cactos, com sua diversidade surpreendente, são muito mais do que as simples plantas espinhosas do deserto que muitos imaginam. Com mais de 2.000 espécies distribuídas pelo mundo, eles podem cativar a imaginação com suas formas, tamanhos e cores variadas.
Desde o majestoso Saguaro, que predomina as paisagens do deserto de Sonora no México e Estados Unidos, até o delicado Blossfeldia liliputana, a menor espécie de cacto, encontrado nas altas montanhas dos Andes, cada cacto tem sua própria história única.
Essas plantas resilientes não estão limitadas apenas aos áridos desertos, elas também podem prosperar em florestas tropicais, áreas costeiras e até mesmo em regiões montanhosas. No Brasil, por exemplo, o Cerrado e a Caatinga abrigam uma importante variedade de cactos, como os do gênero Melocactus e Pilosocereus.
Tipos de Cactos
Os cactos existem há cerca de 35 milhões de anos, originando-se nas Américas. Eles se adaptaram a climas áridos e secos, armazenando água em seus caules suculentos. A maioria dos cactos prefere climas quentes, mas algumas espécies podem tolerar temperaturas baixas.
1. Cacto-bola (Echinocactus grusonii): Formato redondo e espinhoso, geralmente pequeno. Flores amarelas ou alaranjadas. Originário do México, aprecia sol pleno e pouca rega.
- Luz: Sol pleno.
- Rega: Pouca, apenas quando o solo estiver completamente seco.
- Solo: Bem drenado, com areia e cascalho.
- Temperatura: Ideal entre 15°C e 30°C.
- Fertilização: Uma vez por ano, na primavera, com adubo para cactos.
- Patologias: Infestações de escama, áfidos e decomposição.
2. Cacto-dedal (Espostoa lanata): Formato cilíndrico alongado, com espinhos em espiral. Flores brancas ou amarelas. Também do México, necessita de sol pleno e pouca rega.
- Luz: Sol pleno.
- Rega: Pouca, apenas quando o solo estiver completamente seco.
- Solo: Bem drenado, com areia e cascalho.
- Temperatura: Ideal entre 10°C e 35°C.
- Fertilização: Uma vez por ano, na primavera, com adubo para cactos.
- Patologias: Infestações de escama, áfidos e decomposição.
3. Cacto-orelha-de-coelho (Opuntia microdasys): Formato achatado e oval, com espinhos macios. Flores amarelas ou alaranjadas. Esta espécie mexicana gosta de sol pleno e pouca água.
- Luz: Sol pleno.
- Rega: Pouca, apenas quando o solo estiver completamente seco.
- Solo: Bem drenado, com areia e cascalho.
- Temperatura: Ideal entre 10°C e 30°C.
- Fertilização: Uma vez por ano, na primavera, com adubo para cactos.
- Patologias: Infestações de escama, áfidos e decomposição.
4. Cacto-rabo-de-macaco (Cleistocactus colademononis): Formato pendente, com vários cactos menores unidos por uma haste. Flores brancas ou rosadas. Originária da Bolívia, tolera sol pleno ou meia sombra e requer pouca rega.
- Luz: Sol pleno ou meia sombra.
- Rega: Pouca, apenas quando o solo estiver completamente seco.
- Solo: Bem drenado, com areia e cascalho.
- Temperatura: Ideal entre 10°C e 30°C.
- Fertilização: Uma vez por ano, na primavera, com adubo para cactos.
- Patologias: Infestações de escama, áfidos e decomposição.
5. Cacto-sansevieria (Dracaena trifasciata): Importante notar que este não é um cacto verdadeiro, mas sim uma suculenta. Possui formato de espada, com folhas longas e pontiagudas. Flores brancas ou verde-acinzentadas. Originária da África, prefere meia sombra ou sombra e pouca rega.
- Luz: Meia sombra ou sombra.
- Rega: Pouca, apenas quando o solo estiver completamente seco.
- Solo: Bem drenado, com areia e cascalho.
- Temperatura: Ideal entre 10°C e 30°C.
- Fertilização: Uma vez por ano, na primavera, com adubo para cactos.
- Patologias: Infestações de escama, áfidos e decomposição.
6. Cacto-vela (Pilosocereus palmeri): Formato cilíndrico alto, com flores perfumadas. Flores brancas ou amarelas. Vindo do México, necessita de sol pleno e pouca rega.
- Luz: Sol pleno.
- Rega: Pouca, apenas quando o solo estiver completamente seco.
- Solo: Bem drenado, com areia e cascalho.
- Temperatura: Ideal entre 10°C e 35°C.
- Fertilização: Uma vez por ano, na primavera, com adubo para cactos.
- Patologias: Infestações de escama, áfidos e decomposição.
Outros cactos populares incluem o cacto-coroa-de-frade (Melocactus bahiensis), o mandacaru (Cereus jamacaru), o cacto-ouriço (Echinocereus reichenbachii) e o cacto-palhaço (Parodia magnifica).
Os cactos são encontrados principalmente em regiões áridas e semiáridas do continente americano, como:
- México: maior diversidade de cactos do mundo.
- Estados Unidos: cactos presentes principalmente no sudoeste do país.
- Brasil: grande variedade de cactos, principalmente na Caatinga e no Cerrado.
- Peru: cactos presentes nos Andes e na costa desértica.
- Chile: cactos presentes no Atacama, o deserto mais árido do mundo.
Outros países:
- África: algumas espécies de cactos nativas do continente africano.
- Madagascar: ilha com algumas espécies endêmicas de cactos.
- Sri Lanka: cactos introduzidos no país.
Tipos de Cactos que dão Flores
Vários cactos podem florescer, trazendo uma surpreendente variedade de cores e formas ao deserto e aos lares de entusiastas de plantas. Alguns dos tipos mais conhecidos podem incluir:
- Cacto-orquídea (Epiphyllum): Famoso por suas flores grandes e vistosas, que podem ser brancas, amarelas, rosa ou vermelhas, desabrochando na primavera e verão.
- Cacto-flor-de-maio (Schlumbergera bridgesii): Conhecido também por suas flores coloridas que aparecem na primavera. Curiosamente, é uma planta epífita, crescendo em outras árvores.
- Cacto-ouriço (Echinocereus): Apesar das flores serem pequenas, elas compensam em beleza com cores como amarelo, laranja, vermelho e rosa. Florescem na primavera e verão.
- Cacto-mamãe (Mammillaria): Produz flores pequenas porém numerosas, nas cores branco, amarelo, rosa ou vermelho, durante a primavera e verão.
- Cacto-estrela (Astrophytum): Destaca-se por suas flores grandes e amarelas que desabrocham na primavera.
Essas plantas, com suas adaptações incríveis, não apenas sobrevivem, mas podem florescer em condições que desafiam a existência. Ao admirarmos os cactos, podemos ver mais do que simples plantas, podemos ver símbolos de vida perseverante, cada espinho pode ser uma história de sobrevivência, cada flor como um símbolo de renovação.
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